Ao planejar o futuro da cidade e os vetores de expansão, o arquiteto urbanista precisa equilibrar a quantidade de áreas livres disponíveis para acomodar a demanda futura de novas casas e novos moradores com a infraestrutura viária, sanitária e de transportes existentes.
Dilema comum entre os planejados, o modelo ideal de crescimento de uma cidade pode variar desde uma cidade compacta, verticalizada, adensada e com poucas distâncias a serem percorridas, até uma cidade mais esparramada, tranquila horizontalizada e menos densa.
Tanto a verticalização quanto o espraiamento de uma cidade podem ser vantajosos ou onerosos, dependendo de como se iniciaram, a velocidade em que estão ocorrendo, o tipo de controle que está sendo feito e principalmente a contribuição para a dinâmica da cidade.
Apesar de polêmico, é preciso apontar as economias com infraestrutura proporcionadas pela verticalização e pelo adensamento: em uma cidade menos espalhada, por exemplo, a rede viária é menor e atende mais pessoas. O adensamento, como forma de multiplicar em área construída a área inicial do terreno, também é um fator de forte valorização do solo e, por consequência, de pressão especulativa sobre lotes ainda não explorados ao seu máximo potencial econômico.
Qualquer solução de crescimento que seja a escolha traz consigo uma série de impactos para o meio ambiente, para a qualidade, intensidade, singularidade de vida e convívio urbanos.
Por, Juliana Tomaz
Arquiteta e Urbanista
Proa Arquitetura Integrada
Comentários