A avassaladora pandemia da COVID-19 chegou e moveu sistemas educacionais inteiros em direção ao ensino a distância. As universidades, bem como seus funcionários e colaboradores, não estavam preparados para a mudança do método no ensino tão repentinamente. Não houve tempo hábil para um treinamento e capacitação adequados para um ensino online e muitos professores nunca haviam lidado com tais plataformas. A adaptação exige tempo e criatividade tanto por parte dos professores bem como dos alunos, afinal ensinar arquitetura a distância é um grande desafio. É preciso ser inventivo e aproveitar-se das inúmeras plataformas e ferramentas disponíveis. É hora de apostar em estímulos visuais, auditivos, de leitura, escrita ou sinestésicos. O objetivo é buscar trazer a interação e a espontaneidade do aprendizado presencial para o on-line. A educação à distância vinha crescendo gradativamente, mas a pandemia acelerou esse processo. O ensino já mudou e, em breve, a profissão de arquiteto também precisará para enfrentar esta crise. Em um momento em que as principais cidades estão trancadas, levando a impactos sociais e econômicos diretos, o arquiteto e urbanista terá um papel importante na reestruturação da sociedade. Com a permanência prolongada dentro de casa, nesta fase de confinamento, as moradias serão vistas de um modo diferente. A casa passa a ser um espaço de residência, trabalho e convivência familiar e não apenas um dormitório onde saímos cedo pela manhã e voltamos a noite para dormir. É papel do Arquiteto captar essas mudanças e repensar de que forma este ambiente pode se tornar mais agradável. Com a inclusão do trabalho remoto, muitas empresas irão reavaliar a necessidade de presença física de seus colaboradores no ambiente de trabalho. Em busca de redução de despesas as empresas poderão mudar-se para espaços menores ou optar pelo compartilhamento. As moradias muito possivelmente precisarão de um espaço destinado a home office e home schooling. Os mobiliários de recepções, salas de espera ou de reunião, o mobiliário urbano, as estações de trabalhos das empresas, todos terão que ser repensados a fim de manter um distanciamento mínimo. Programas de entretenimento como shoppings, teatros, cinemas e restaurantes serão repensados em novos modelos de negócio como drive-thru, delivery ou experiências virtuais. A garagem talvez seja destinada a outro tipo de atividade, visto que o carro não será mais prioridade.
Temos um novo cenário e uma nova perspectiva de mercado. A profissão do arquiteto precisará adaptar-se a um novo processo de concepção de projetos que considera ainda mais importante as medidas de proteção, higiene, saúde, distanciamento e segurança. Fontes texto: https://www.thedigitalsociety.info/the-future-of-work-post-corona/ https://www.archdaily.com.br/br/939579/como-o-coronavirus-transformara-o-modo-como-ensinamos-arquitetura https://www.archdaily.com.br/br/939751/arquitetura-pos-covid-19-a-profissao-os-escritorios-e-os-autonomos http://www.labcidade.fau.usp.br/tag/pos-pandemia/ https://www.youtube.com/watch?v=WBe5qH_umXA&feature=emb_logo https://www.archdaily.com/938599/the-gastro-safe-zone-a-public-space-proposal-respecting-social-distancing-measures https://digital.formobile.com.br/colunistas/como-ser-o-universo-da-arquitetura-e-do-design-ps-pandemia https://www.huffpostbrasil.com/entry/mundo-depois-da-pandemia_br_5e905255c5b6c92000c8719e Fonte imagem:Harry Marwell Fotografia Por, Leticia Ataíde
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