Sempre almejada pela grande maioria, a casa própria - personalizada com a identidade do morador e fonte de extrema privacidade – está dando lugar a novas possibilidades de moradia: casas compartilhadas. Com o intuito de amenizar os altos custos com aluguel, condomínio, desperdícios e até mesmo para fugir do isolamento e da falta de socialização de se morar sozinho, parte da sociedade está compartilhando o local de moradia e revivendo os conceitos de se viver em comunidade.
Chamados de coliving / cohousing / co-lares, este movimento que estimula a integração, a sustentabilidade e, a colaboração está ganhando cada vez mais usuários no Brasil e no mundo. Há diversas formas de se compartilhar moradias: dividindo o mesmo espaço físico da casa (no qual cada indivíduo aluga um quarto e as áreas sociais de cozinha, sala e lavanderia são de uso comum dos moradores); criando condomínios coletivos, nos quais cada indivíduo tem espaços privativos (chalés com quartos e sala íntima) e algumas áreas de convivência (cozinha, sala de tv, sala de estar, entre outros) são compartilhadas; ou ainda podem estar integrados a espaços de coworking, dividindo espaços de trabalho e moradia.
Independentemente do formato de compartilhamento, ambientes planejados tendem a trazer benefícios: compartilhar espaços, objetos e equipamentos aproxima-se da prática da economia colaborativa, reduzindo desperdícios e fortalecendo o consumo consciente.
FONTE: www.welive.com
Por, Juliana Tomaz
Arquiteta e Urbanista
Proa Arquitetura Integrada
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