A Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling - BIM foi aprovada no decreto nº 9.377 em maio de 2018 e a partir de 2021 o uso da plataforma BIM será exigido pelo Governo Federal em projetos de arquitetura e de engenharia para construções novas, ampliações ou reabilitações, quando consideradas de grande relevância para a disseminação do BIM. Com a finalidade de promover um ambiente adequado ao investimento em BIM e sua difusão no país, a estratégia busca ganhos na produtividade e qualidade dos projetos e serviços e reduzir prazos e custos da construção civil.
O processo de implantação da estratégia envolve governanças, infraestrutura tecnológica, arcabouço legal, regulamentação técnica, investidores, capacitação e indução pelo governo federal.
A implantação será em três fases, a primeira, a partir de janeiro de 2021, é focada em projetos de arquitetura e de engenharia, com modelagem e extração de quantitativo.
A segunda fase, a partir de janeiro de 2024, deverá incluir a aplicação do BIM na execução direta ou indireta de projetos e também obras. Além dos usos previstos na fase anterior, será incluso orçamentação e planejamento da execução de obras e a atualização do modelo e de as built.
Por fim, na terceira fase, a partir de janeiro de 2028, deverá incluir os serviços de gerenciamento e de manutenção do empreendimento após sua construção, cujos projetos de arquitetura e engenharia e obras tenham sido realizados ou executados com aplicação do BIM.
Alcançando todos os objetivos, a Estratégia BIM BR pretende aumentar a produtividade das empresas em 10%, reduzir custos em 9,7%, aumentar em 10 vezes a adoção do BIM e elevar em 28,9% o PIB da Construção Civil.
É de suma importância a iniciativa do governo de promover e incentivar o uso de novas tecnologias, em específico o BIM na construção civil, visto que esse setor é um dos principais pilares da nossa economia e representa cerca de 10% do PIB brasileiro.
A PROA utiliza a metodologia BIM a mais de cinco anos na modelagem, coordenação, compatibilização e quantitativos dos seus projetos. Buscando estar à frente no mercado, sempre testando, implementando e aprimorando novas ferramentas e tecnologias para garantir maior qualidade aos serviços prestados.
Fonte imagem: https://www.archdaily.com.br/br/895080/7-coisas-que-arquitetos-e-urbanistas-precisam-saber-sobre-a-tecnologia-bim
Por, Gabriela Helmer
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